Após publicação de nota de apoio a Fabrício Araújo, pelo PSTU, e em repúdio à atitude e omissão do Sr. Moacyr Lopes (clique aqui para ver a nota), que diante de denúncias de irregularidades na Eleição do Conselho Gestor da APA Rio Uberaba, cujos trabalhos eram coordenados pelo referido vice-prefeito, mais informações vieram à tona, dando mais detalhes do ocorrido. Não apenas Fabrício, mas outros ambientalistas que estavam no local das eleições (Anfiteatro da PMU, no atual Paço Municipal de Uberaba), informam que determinados fazendeiros, representantes do latifúndio no referido pleito, fraudaram o processo eleitoral e, ainda, ameaçaram de morte Fabrício, e um segundo ambientalista, que se voltavam contra a manobra fraudulenta.
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Vice-Prefeito Moacy Lopes |
Toda celeuma se deu em face do fato de que, o edital das eleições previa que, caso não houvesse consenso entre os candidatos quanto ao nome a ser eleito às vagas de titular e suplente do Conselho APA Rio Uberaba, a comissão organizadora deveria realizar sorteio dos nomes dos candidatos que iriam ocupar as referidas vagas. E eis aí o problema, forjando um consenso que não existiu, aliás, conforme denúncias dos ambientalistas, sequer reunião com os candidatos aconteceu para tal, um dos representantes dos latifundiários, preencheu documentação e entregou para a mesa organizadora das eleições com um nome de um representante do latifúndio, como se tal nome fosse fruto de consenso do grupo. Essa foi a denúncia que os ambientalistas, entre os quais Fabrício, fizeram à mesa.
No entanto, dirigida pelo Sr. Moacyr Lopes, a mesa organizadora do pleito, em vez tomar providências contra o fato denunciado, optou por usar de força policial (GCM) para expulsar Fabrício, que era um dos candidatos à eleição do recinto e que não se conformava com a inércia e conivência da mesa com os fatos denunciados!
Além dessa irregularidade, outras estão sendo denunciadas pelos ambientalistas, como a não publicização, isto é, divulgação prévia dos nomes da lista de inscritos e ameaça aos ambientalistas, por outro fazendeiro, que em apoio ao fraudador, falou em mandar matar os ambientalistas caso aparecessem em sua propriedade.
Estou colocando o meu escritório de advocacia à disposição dos ambientalistas para realizarmos as devidas representações no Ministério Público e Queixa Crime que o caso requer, para a apuração dos fatos denunciados e a anulação da referida eleição viciada!
Adriano Espíndola Cavalheiro, Advogado
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